
Considerado um dos impulsionadores do crescimento das encomendas no varejo online, o serviço e-Sedex dos Correios, criado há 16 anos, chega ao fim a partir do dia 1º de janeiro, de 2017.
O impacto dessa mudança é enorme, principalmente para os pequenos E-commerces, e deve encarecer o valor do frete em até 30%.
Embora os Correios continuem atendendo o público digital com seus serviços tradicionais (PAC e Sedex), talvez seja a hora de conversar com outros fornecedores.
Segundo o EcommerceBrasil, para obter preços mais competitivos, é imprescindível ter contratos com mais de uma transportadora, pois cada empresa possui preços e prazos distintos para determinadas rotas, assim como especificidades sobre a mercadoria a ser transportada.
Para estabelecer bons contratos, além de colocar margem sob o frete, deve-se negociar descontos a fim de reduzir o custo, uma grande dificuldade para os lojistas.
Quando o gestor vai iniciar uma negociação com determinada transportadora, a primeira pergunta é: qual o perfil de carga da sua loja? Assim, antes de iniciar qualquer negociação, é importante que o lojista faça um check-list com as informações sobre sua operação. São essas informações que irão nortear a transportadora a oferecer uma tabela de frete mais alinhada com a real necessidade do lojista. Conheça alguns dos pontos desse check-list:
- Origem de expedição/coleta;
- Qtde. de envios por período (dia/semana/mês);
- Valor médio de suas notas fiscais;
- Peso médio de seus produtos;
- Porcentagem de produtos com preço cubado maior que o real;
- Dispersão (representatividade de cada UF, cidade ou CEP no total de seus pedidos.
Se possível, é indicado que você envie uma tabela para a transportadora com todo o seu histórico de pedidos e respectivos valores de nota, cep’s e pesos. Quanto mais assertiva for a informação, maior a chance da transportadora passar uma tabela otimizada e competitiva.
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